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“Em vez de devolver, temos de trazer as obras de arte africanas para os maiores museus do mundo”: a polémica tese de Claude Hankes

“Em vez de devolver, temos de trazer as obras de arte africanas para os maiores museus do mundo”: a polémica tese de Claude Hankes
TIAGO MIRANDA

Colecionador e negociante de arte, Sir Claude Hankes vive em Lisboa, depois de ter andado pelo mundo da alta política e pelo circuito dos maiores museus internacionais. Foi graças a ele que o British Museum adquiriu a controversa “Warren Cup”, por 2,1 milhões de euros, com imagens de homens tendo sexo com homens. Na altura, rompeu tabus no conservador mundo da arte clássica e agora volta a causar polémica ao defender o que poucos têm assumido publicamente: que a devolução das obras de arte aos países originários será um erro histórico

Claude Hankes dedica a vida à arte. Um dos negócios mais marcantes deste mundo restrito ocorreu no fim dos anos 90 e tem a sua impressão digital, quando intermediou a compra da “Warren Cup” pelo British Museum. Uma aquisição de 1,8 milhões de libras (€2,1 milhões).

Próximo da família real britânica, Hankes foi ainda presidente do Comité de Gestão da Price Waterhouse and Partners, onde participou em algumas das mais relevantes negociações financeiras internacionais.

Dono da Remarkable Treasures, uma galeria de arte em Lisboa, acompanha de forma discreta as tendências que marcam o universo dos museus e dos grandes colecionadores. Foi chairman do grupo de apoio do departamento de arte clássica do British Museum e, sem receio de abrir polémicas, defende uma posição controversa face ao tema da devolução das obras de arte aos países originários.

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