A discussão não é nova, mas ficou mais séria quando Emmanuel Macron admitiu o principio da devolução. Vários países já deram início a processos de negociação e até de regresso de bens culturais aos países originários. Portugal ainda não se mexeu, mas o ministro da Cultura promete agora a realização de um inventário do que está em causa. O que Pedro Adão e Silva rejeita é que se faça qualquer debate polarizado na praça pública
Bonecas angolanas do Museu de Etnologia, em Lisboa, integram as peças que a ministra de Angola vê como tendo valor identitário
São obras de arte, bens culturais, objetos de culto e até restos mortais ou ossadas retiradas das suas comunidades originais e levadas para países como Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra ou Holanda. Uma discussão que envolve antigas metrópoles e as suas ex-colónias, uma discussão susceptível de abrir feridas com raízes históricas e causar desconforto. Mas um tema premente e que tem conquistado espaço desde que, em 2018, o Presidente francês Emmanuel Macron encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos.
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