“Um cento de cestos”: a aparente simplicidade do tema e a sua fácil legibilidade abrem a porta a todos, sem distinção etária, social ou cultural
Está em Lisboa uma exposição que deve ser vista. Por uma lista longa de motivos, começo pelo último, pela forma como a mesma evidencia a importância de uma proposta curatorial estar feita no ângulo certo. Ou seja: comissariar uma exposição é sempre um exercício de leitura pessoal — do curador — sobre um determinado tema. Acontece às vezes que temas excelentes são desenvolvidos por curadores que os abordam em ângulos ou errados ou desadequados. Se são temas tratados por muitos curadores e investigadores isso pode não ser grave, a multiplicidade de perspectivas é sempre útil. Se são temas algo raros ou pouco apetecidos é uma verdadeira pena, pois um ângulo errado pode afastar o público e levá-lo a desconsiderar determinado assunto. Isto porque, é preciso não esquecer, uma exposição é, quase sempre e acima de tudo, um exercício de comunicação.
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