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Édouard Louis, o ‘enfant terrible’ de França: “Eu não venho da literatura, venho dos pobres”

Édouard Louis, o ‘enfant terrible’ de França: “Eu não venho da literatura, venho dos pobres”

Considera-se um “combatente da autobiografia” e quer que “cada livro seja uma bomba”. Tem 28 anos. E desde os 22 que escreve sobre o operariado comunista francês que começou a votar na Frente Nacional

Édouard Louis, o ‘enfant terrible’ de França: “Eu não venho da literatura, venho dos pobres”

Tiago Miranda

Fotojornalista

Édouard Louis nasceu a 30 de outubro de 1992. Deram-lhe o nome Eddy e o apelido Bellegueule. O pai, operário, a mãe, doméstica. Franceses, completamente franceses, tal como todos os antepassados deles, como o pai gostava de repetir. Em casa, cinco crianças e dois adultos e quase sempre pouco mais de 700 euros para sobreviver. A violência das palavras e toda a ignorância e miséria a falarem através delas, a darem forma à realidade de Hallencourt, onde a família Bellegueule não é diferente de outras famílias de Hallencourt. Uma cidade operária no norte de França, onde os comunistas esmoreceram, dando lugar à Frente Nacional. E depois, depois veio o teatro, no início da adolescência.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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