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Entrevista a Wim Mertens: “Cada músico tem de encontrar a sua voz”

Entrevista a Wim Mertens: “Cada músico tem de encontrar a sua voz”

Compositor belga assinala os 40 anos de atividade discográfica com o lançamento da caixa “Inescapable 1980-2020” e dois concertos em Portugal, um deles no Porto (Casa da Música, dia 29) o outro em Lisboa (CCB, 2 de fevereiro)

Nuno Galopim

entrevista

Começou a tocar quando ainda era criança, e o seu primeiro instrumento foi uma guitarra.

Não havia guitarras na aldeia onde vivia. Havia uma escola de música, muito modesta, a uns 12 quilómetros. Por isso todas as crianças, éramos uma dúzia, metíamo-nos num autocarro para ter aulas de solfejo. Duas semanas depois eu era o único que estava ainda a apanhar esse autocarro. Tive aulas dos oito aos dez anos. Não sei porque escolhi a guitarra. Se foi pelo Bob Dylan ou pela chanson francesa... Mas foi uma boa escolha. O piano era demasiado dominante. Com a guitarra podemos cantar. Tem ritmo, tem ataque. Por essa altura eu cantava e já compunha e aos 13 ou 14 anos compus uma missa em cinco partes. O que se fazia na escola era jogar futebol. Detestava jogar à bola. E por isso estava autorizado a ir à capela para tocar órgão.

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