Cultura

Portugueses entre os candidatos ao Prémio Gabriel Garcia Márquez de Jornalismo

Portugueses entre os candidatos ao Prémio Gabriel Garcia Márquez de Jornalismo
reuters

No total foram apresentados 1.714 trabalhos jornalísticos. Ao fim de três rondas de análise, o júri selecionou os 40 trabalhos. Os finalistas e vencedores vão participar no Festival Gabo, que decorre em Medellín, na Colômbia, de 3 a 5 de outubro

Portugal está representado nas quatro dezenas de trabalhos jornalísticos nomeados para a VI edição do Prémio Gabriel García Márquez de Jornalismo, publicados em meios de comunicação de 13 países, informaram os organizadores na quinta-feira.

No total foram apresentados 1.714 trabalhos jornalísticos. Ao fim de três rondas de análise, o júri selecionou os 40 trabalhos.

Entre os nomeados, que incluem jornalistas e equipas de jornalistas do México, da Espanha, de El Salvador, de Portugal, do Brasil, da Venezuela, da Colômbia, dos EUA, do Peru, do Paraguai, do Reino Unido, da Costa Rica e da Argentina, estão os três finalistas das quatro categorias do Prémio.

Os nomes dos finalistas vão ser anunciados “nos próximos dias”, acrescentou a organização.

Na categoria de texto foram selecionados os trabalhos “O fotógrafo das trevas”, publicado no Gatopardo; “Estás viva, minha irmã, estás viva”, que saiu na Notícias Magazine; “Meu Guri”, da revista Piauí, bem como “Um menino manchado de petróleo”, da revista 5W.

Também foram nomeados “Os demónios do Lago Chad”, da Gatopardo; “A revolução das ovelhas”, do El Faro; “As rotas da morte”, também da Gatopardo; “São presos políticos, nós também”, publicado na La Vida de Nos; “A Mara Salvatrucha derrota Trump em Long Island”, ainda do El Faro, e “O massacre de Pau D'Arco”, publicado na Revista Piauí.

Na categoria de imagem foram nomeados “Não somos humanos aos olhos da Birmânia”, da revista 5W; “Memória, verdade e justiça para as pibas”, na revista Anfibia; “O Naya: A rota oculta da cocaína”, de Pacifista; “Aqui no Haiti”, do jornal O Globo; e "Feridos pelo Estado”, da Agência Pública do Brasil.

Entre os nomeados estão também “Crise na Venezuela” da agência EFE; “Racismo à Portuguesa”, do Público; “Filhos de Ruanda”, da Globo News; “Um albergue na Cidade do México para mulheres que foram trabalhadoras sexuais”, do The New York Times; e “Ciro & Yo”, publicado na CineColombia.

Ao prémio para a melhor cobertura aspiram “Monitor da Violência”, publicado no G1; “Crime sem fronteiras”, da revista brasileira Época”; Órfãos da Saúde”, publicado na Ipys Venezuela, juntamente com o El Pitazo; “The Backway: A porta traseira da Europa”, do La Vanguardia, bem como “O Arco Mineiro do Orenoco: Crime, corrupção e cianeto”.

Outros candidatos nesta categoria são os trabalhos “De migrantes a refugiados: O novo drama centro-americano”, da Univisión e do El Faro; “A burla mestra”, do Animal Político; “Os livros da partida secreta dos governos da Arena”, do El Faro; “Venezuela em fuga”, da colombiana El Tiempo e da venezuelana Efecto Cocuyo, e ainda “OLP: A máscara do terror oficial na Venezuela", publicado em RunRun.

Finalmente, ao prémio de inovação aspiram “Fundos de papel: Uma base de dados sobre dinheiro, crime e política”, publicado em Ojo Público; “28 días: 28 histórias para acabar com os tabus sobre a menstruação”, publicado no El País, de Espanha; “Coding Like A Girl”, do El Confidencial, também de Espanha; “Os desterrados do Chaco”, do El Surti; e “O autocarro TV”, publicado no El Bus TV.

Ainda nesta categoria concorrem também “Plataforma Ayotzinapa”, de Forensic Architecture, do Reino Unido; “Chacinas nos presídios: Conheça as 123 histórias dos detidos mortos”, da Metrópoles; “Verificado 2018”, publicado por Verificado 2018, AJ+ Español, Animal Político y rede de 90 organizações aliadas; “Balas Perdidas”, da AFP, e “Agonia sobre rieles”, publicado pela La Nación, da Costa Rica.

Os finalistas e vencedores vão participar no Festival Gabo, que decorre em Medellín, na Colômbia, de 3 a 5 de outubro.

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