Bloco de Notas

Sobre ilusões

A queda vertiginosa do desemprego deve-se ao… adivinhou… sector privado. Os últimos números disponíveis mostram que o emprego na Função Pública cresceu apenas 1,1% em 2018, ou seja, pouco mais de 7 mil empregos criados.

“Eu não me iludo e não nos podemos iludir com os números”

António Costa diz que não se deixa iludir com o sucesso do seu Governo. Faz bem porque se a geringonça é, de facto, um êxito político, tudo o resto não se deve a si ou ao seu Governo. Entramos no último ano de uma experiência que mudou para sempre a política em Portugal e à qual se deve a estabilidade política dos últimos anos, o que não deixa de ter importância no atual contexto europeu. Daqui extrapolar que foi graças a este Governo que o desemprego caiu, que as empresas estão a exportar mais ou que a economia está a crescer, vai um passo demasiado grande, até para António Costa. Não só a Europa está repleta de exemplos de economias que crescem mesmo em período de instabilidade política como é óbvio que o sector público tem contribuído muito pouco para o razoável desempenho do PIB.

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