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“Seria obsceno se andasse por aí a fingir que tenho 20 anos”: uma conversa franca e divertida com Shaun Ryder, dos Happy Mondays

Os Happy Mondays em 2025
Os Happy Mondays em 2025

34 anos depois do último concerto em Lisboa, e nove anos após uma passagem pelo festival Vilar de Mouros, os Happy Mondays voltam a Portugal. É a 28 de setembro, no Campo Pequeno, em Lisboa, e o regresso serviu de pretexto a uma conversa com o vocalista Shaun Ryder, que garante que a banda nunca esteve melhor. A morte do irmão de Shaun Ryder e a “loucura” de Trump foram outros temas da entrevista

Shaun Ryder garante que se lembra bem de abrir para Santana no Estádio José de Alvalade, em Lisboa, em 1991. Agora, ali bem perto, no Campo Pequeno, os Happy Mondays regressam para um concerto nove anos após a sua última passagem pelo nosso país, para a edição de 2016 do Festival de Vilar de Mouros. O histórico vocalista dos Happy Mondays, que tem responsabilidades paralelas nos Black Grape e nos Mantra Of The Cosmos, garante porém que a sua banda de sempre nunca soou tão bem como hoje. Sóbrio depois de longos períodos de envolvimento com drogas, Ryder mostra-se capaz de enfrentar o futuro numa conversa reveladora em que clarifica os seus planos para o futuro imediato.

Olá, bom dia. Shaun?
Sim, sou eu mesmo, Shaun. Com quem estou a falar?

O meu nome é Rui Miguel. Como se sente hoje?
Estou bem, obrigado. Não me posso queixar, estou mesmo muito bem.

Folgo em saber. Os Happy Mondays acabam de fazer um par de concertos na Holanda. Como correram?
Correram muito bem, foram fantásticos. Fizemos duas noites no Paradiso, [sala de] Amesterdão. Penso que a última vez que eu tinha tocado em Amesterdão foi em 2009, portanto já há alguns anos. Mas desta vez foi ótimo, duas belas noites.

No ano passado, quando os Happy Mondays anunciaram uma digressão com os Inspiral Carpets e os Stereo MCs, a Been There Done That Tour. Afirmou que, depois desses concertos, a banda deveria fazer uma pausa prolongada. O que é que vos levou a mudarem de ideias?
Bem, nós fizemos uma pausa de um ano. E nesse período fui fazer outras coisas, mas pronto, estamos de volta. Torci um braço, o que também me obrigou a ficar quieto algum tempo, mas estamos de volta e temos intenção de fazer um novo álbum dos Happy Mondays. Na verdade, gostaria de ter feito uma pausa maior, mas as coisas são como são.

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