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Podia ser um amor passageiro, mas Wet Leg afinal é a sério: “Moisturizer” é um disco que ainda não parou de crescer

Rhian Teasdale e Hester Chambers expandiram as Wet Leg e passaram a assinar como quinteto
Rhian Teasdale e Hester Chambers expandiram as Wet Leg e passaram a assinar como quinteto

Depois de virarem a nova obsessão do rock indie, as inglesas Wet Leg descartam o rótulo de ‘sabor do momento’ com um álbum onde o romance tem rédea solta

“É amor ou suicídio?” É desta forma, direta e bruta, que as Wet Leg abrem “Moisturizer”, o seu segundo álbum, assumindo na lascívia da canção inicial, ‘CPR’, o assoberbamento das paixões fulminantes. Esse mesmo arrebate, entre o fofinho e o perigoso, foi sentido pelos admiradores de rock independente, cada vez mais órfãos de bandas novas para idolatrar, quando Rhian Teasdale e Hester Chambers entraram em cena há quatro anos. A bateria minimalista, o baixo a tocar no nervo de quem se pela por um bom revivalismo pós-punk e a voz monocórdica de Teasdale em ‘Chaise Longue’, single com que se apresentaram, colocaram-nas instantaneamente nas bocas do mundo alternativo.

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