“É amor ou suicídio?” É desta forma, direta e bruta, que as Wet Leg abrem “Moisturizer”, o seu segundo álbum, assumindo na lascívia da canção inicial, ‘CPR’, o assoberbamento das paixões fulminantes. Esse mesmo arrebate, entre o fofinho e o perigoso, foi sentido pelos admiradores de rock independente, cada vez mais órfãos de bandas novas para idolatrar, quando Rhian Teasdale e Hester Chambers entraram em cena há quatro anos. A bateria minimalista, o baixo a tocar no nervo de quem se pela por um bom revivalismo pós-punk e a voz monocórdica de Teasdale em ‘Chaise Longue’, single com que se apresentaram, colocaram-nas instantaneamente nas bocas do mundo alternativo.
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