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Ozzy Osbourne (1948-2025): o miúdo que não quis trabalhar na fábrica, viu os Beatles na TV e escolheu o lado selvagem do rock and roll

Ozzy Osbourne
Ozzy Osbourne

Sobreviveu a uma infância de agruras, afirmou-se como ícone do lado mais sombrio do rock, assumiu a paternidade do heavy metal e, décadas após assomar às capas dos tabloides por arrancar à dentada a cabeça de um morcego, revelou ao mundo ser afinal de contas um carinhoso pai de família num ‘reality show’ que foi sucesso global. Ozzy Osbourne parte agora, aos 76 anos de idade

Des Moines, que além de capital do Iowa é um importante centro financeiro onde várias companhias de seguros norte-americanas estão sediadas, não será a primeira cidade em que se pensa quando o assunto é rock and roll e, no entanto, foi aí que a 20 de janeiro de 1982 teve lugar um dos mais celebrados momentos do folclore desta eletrificada cultura. De facto, a imagem de Ozzy Osbourne a trincar a cabeça de um morcego a meio de um concerto da apropriadamente nomeada digressão “Diary of a Madman” ombreia com outros icónicos marcos da história do rock and roll: do menear de ancas de Elvis Presley no programa de Ed Sullivan à declaração “os Beatles são maior do que Jesus” de John Lennon, da guitarra incendiada de Jimi Hendrick ao provocante vernáculo de Johnny Rotten numa entrevista dos Sex Pistols à Thames TV em 1976. O incidente no Iowa entrou nos anais do rock como uma manifestação da aura sombria do homem que deu voz à banda responsável por acender o rastilho que levou à explosão do heavy metal. Quem era ele, afinal?

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