Uns longos 17 anos depois de terem decidido separar-se, ao fim de uma década de sucessos, os ABBA entraram numa nova fase, de forma um tanto ou quanto inesperada. Contrastando com espetáculos como “O Fantasma da Ópera” ou “Os Miseráveis”, estreou no West End londrino, a meca dos musicais, uma peça pouco convencional, leve e divertida, construída a partir de canções imortais, como ‘Dancing Queen’, ‘SOS’, ‘The Winner Takes It All’ ou, claro, ‘Mamma Mia’, escolhida para lhe dar nome. Apelando ao saudosismo de todos os que tinham vibrado com o quarteto sueco e, ao mesmo tempo, apresentando a sua música a novas gerações, “Mamma Mia!” pegava em algumas das canções mais populares saídas das penas de Benny Andersson e Björn Ulvaeus, motor criativo dos quatro de Estocolmo, fazendo nascer a partir delas uma história romântica, escrita pela dramaturga britânica Catherine Johnson e levada à cena pela encenadora Phyllida Lloyd e o coreógrafo Anthony Van Laast.
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