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“Não pode ficar a ideia de que Salazar era um avozinho fofinho”: os Anónimos de Abril contam e cantam as histórias secretas da Revolução

Anónimos de Abril: Rogério Charraz, José Eduardo Fialho Gouveia e Joana Alegre
Anónimos de Abril: Rogério Charraz, José Eduardo Fialho Gouveia e Joana Alegre

Os Anónimos de Abril, grupo constituído por Rogério Charraz, Joana Alegre e José Fialho Gouveia, homenageiam heróis de carne e osso que o 25 de Abril colocou em nota de rodapé. Em livro e em disco, pela liberdade e contra o esquecimento

Salgueiro Maia, Mário Soares, Otelo Saraiva de Carvalho, Álvaro Cunhal, José Afonso. Pensa-se no 25 de Abril de 1974 e uma destas figuras estará inevitavelmente presente na história que se conta, na noite da Revolução, nas lutas que se travaram para chegar até ela, na música que se escutou como fonte de inspiração ou aditivo à militância. Abril, porém, foi feito de outros rostos. Os Anónimos de Abril, projeto que juntou José Eduardo Fialho Gouveia, Rogério Charraz e Joana Alegre, procuram incidir um holofote sobre eles, narrando em canção e num livro recentemente editado as tragédias pessoais de quem teve a coragem de se insurgir contra o regime: nomes como Celeste Caeiro, a quem se devem os cravos que se tornaram simbólicos, Branca Carvalho, combatente na clandestinidade, ou Francisco Sousa Mendes, neto de Aristides Sousa Mendes. Como tantos outros que pagaram com suor e com sangue o seu antifascismo.

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