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Vem aí o maior fim de semana da vida de Nininho Vaz Maia: da Picheleira à Meo Arena, um antídoto contra a ciganofobia

Nininho Vaz Maia
Nininho Vaz Maia

“Raízes”, primeiro álbum de Nininho Vaz Maia, atingiu o estatuto de Disco de Platina, fez com que esgotasse os Coliseus de Lisboa e Porto em 2022, e vai levá-lo agora à maior sala de espetáculos do país: a Meo Arena, em Lisboa, sábado e domingo

“Sucesso? Essa palavra não se utilizava no bairro”, afirmou Nininho Vaz Maia no programa “Alta Definição”, da SIC, em janeiro. A sua história é semelhante à de tantos outros, forçados a residir na periferia, sob a ameaça constante da pobreza, da marginalidade, da polícia. O seu bairro era o da Picheleira, no Beato, zona de Lisboa que normalmente só tem presença mediática quando o assunto é o tráfico e o consumo de drogas. Sucesso não existia, sonho também não — e o artista percebeu isso quando ele próprio foi forçado a calçar uma pulseira eletrónica, para cumprir pena de prisão domiciliária pelo envolvimento em desacatos numa saída à noite.

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