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Quando Afonso Rodrigues chegou, Sean Riley cedeu-lhe o lugar: “Areia Branca” é um belo disco em português

Afonso Rodrigues apresenta o novo disco no Teatro da Garagem, Lisboa, sexta e sábado; no Passos Manuel, Porto, dia 15; e no Teatro Miguel Franco, Leiria, dia 21
Afonso Rodrigues apresenta o novo disco no Teatro da Garagem, Lisboa, sexta e sábado; no Passos Manuel, Porto, dia 15; e no Teatro Miguel Franco, Leiria, dia 21
Kid Richards

No primeiro álbum a solo, Afonso Rodrigues, que até agora conhecíamos como Sean Riley, experimenta escrever em português. E sai-se bem

Quando Afonso Rodrigues chegou, Sean Riley cedeu-lhe o lugar: “Areia Branca” é um belo disco em português

Lia Pereira

Jornalista

A pergunta fará tanto sentido para um neurolinguista como para um escritor de canções: será que a língua em que nos expressamos condiciona o que dizemos? É uma questão que Afonso Rodrigues, cantor-compositor nascido em Leiria há 44 anos, se tem colocado desde que começou a preparar “Areia Branca”, o primeiro álbum em nome próprio — e a estreia, também, nas canções cantadas na sua língua mãe. Já lá vão quase 20 anos desde que “Farewell” nos deu a conhecer o seu estilo terno mas assertivo, devedor dos bardos da country-folk americana e dos ritmos mais bojudos do rock. Desde então, assina como Sean Riley, a persona que criou para liderar a trupe Sean Riley & The Slowriders (SR&TS). Cinco belos discos é, até agora, a safra dessa aventura, que não fica necessariamente em pousio com a empreitada a solo. Para o autor, estes são caminhos paralelos — aos quais se junta ainda o ‘afluente’ Keep Razors Sharp, a sua outra banda rock. Dos planos não faz parte, sequer, a ideia de misturar repertório, antes a missão de explorar a faceta que, no fundo, tem tudo a ver com a sua paixão pelos songwriters de fino recorte.

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