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Uma bandeira, vários símbolos subtis e “o gajo errado” no tempo certo: como Kendrick Lamar está a mostrar as feridas abertas da América

Kendrick Kamar e o Buick Regal GNX 327 de 1987 (réplica?) que 'batizou' o seu mais recente álbum
Kendrick Kamar e o Buick Regal GNX 327 de 1987 (réplica?) que 'batizou' o seu mais recente álbum
Getty Images

A Super Bowl é apenas um jogo mas o rapper de Compton quer mostrar o que está em jogo: Lisboa poderá testemunhá-lo a 27 de julho. Foi um autêntico K.O., muito mais que mera performance. Em 13 minutos, apontou um espelho aos Estados Unidos, forçando-o a confrontar-se com a realidade criada pela recém-empossada presidência Trump, através de mensagens subliminares. O que nos quer dizer Kendrick Lamar?

Nos comentários ao artigo que a “Wired” publicou sobre a performance de Kendrick Lamar no muito cobiçado “espetáculo de intervalo” da Super Bowl, um dos leitores indignou-se com a possibilidade de se ter usado um GNX verdadeiro como parte dos parcos adereços do espectáculo. Só foram produzidas 547 unidades do modelo especial do Buick Regal de 1987, com modificações implementadas pela McLaren Performance Technologies, o que ajuda a explicar que o indignado leitor tenha usado a palavra “crime” para classificar o suposto atrevimento de levar tão raro automóvel para cima do palco, de forma a referenciar diretamente o título do mais recente e ultra bem-sucedido álbum de Kendrick Lamar. Será importante? Talvez não, mas é um sinal de que todos os olhos se dirigem, neste momento, para Kendrick Lamar, que a 27 de julho atuará em Lisboa, com SZA, no Estádio do Restelo, em Lisboa.

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