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O avassalador “GNX” de Kendrick Lamar: vamos ter de refazer a lista dos melhores álbuns do ano, não é?

Kendrick Lamar
Kendrick Lamar

De surpresa, Kendrick Lamar lançou um álbum tremendo. Em “GNX”, soma ‘flows’ de absoluta classe e mostra uma caneta que justifica plenamente o Pulitzer que tem em casa e lhe permite descrever-se, numa só canção, como um guitarrista de blues no Michigan do pós-guerra, uma cantora de soul viciada em heroína e aplausos no “chitlin circuit” e, finalmente, como o rapper que hoje é, temente a Deus e profundo conhecedor da Bíblia. Tudo enquanto faz uma sentida vénia musical a Tupac Shakur, outra rosa que, como ele, floresceu no cimento. Palmas!

Há uma frase chave logo no primeiro tema de “GNX”, “…wacced out murals”. Nesse primeiro tiro em cheio no alvo do seu novo longa duração, Kendrick Lamar - do alto dos seus sábios 37 anos - dispara: “I never lost who I am for a rap image”. De facto, Kendrick Lamar Duckworth nunca perdeu de vista quem é, mesmo quando se viu elevado ao topo do jogo de que parece ter reescrito todas as regras.

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