Exclusivo

Blitz

A grande festa de David Fonseca no Coliseu de Lisboa: o triunfo do homem que fez “músicas a mais” porque “não tinha nada melhor para fazer”

David Fonseca no Coliseu dos Recreios, Lisboa
David Fonseca no Coliseu dos Recreios, Lisboa
Rita Carmo

“Obrigado, Lisboa. Não temos bolo, mas temos festa”: David Fonseca celebrou este sábado no Coliseu dos Recreios uma carreira iniciada em Leiria, há 25 anos, com os Silence 4. Canções de lavra própria, versões muitas, bom humor e um aplauso gigante. A festa foi perfeita (e este domingo há mais)

Hugo Geada (texto) e Rita Carmo (fotografias)

Ouvimos o som de relógios digitais, acompanhados por várias imagens, entre elas de uma sala, com David sentado e um poster de Madonna atrás de si. A voz de uma mensagem pré-gravada no telemóvel deseja “boa sorte” ao músico, mas, esta noite, ele não precisa. O ecrã mostra um vídeo do músico, sozinho a cantar ‘Superstars II’ no backstage, adornando um impressionante fato branco “salpicado” com várias cores (lembrando David Byrne em “Stop Making Sense”). Assim que o público ouve o inconfundível timbre e o icónico assobio da canção do álbum “Dreams in Colour” (2007), rapidamente se entregam ao espírito de Fonseca. Alguns corajosos tentam replicar o assobio, mas a maioria dedica-se a bater palmas e a acompanhar a letra. Quando a restante banda se junta, e ouvimos os primeiros (poderosos) acordes da guitarra elétrica, já estamos entregues de corpo e alma ao espetáculo. David ‘abandona’ o vídeo e é recebido de forma apoteótica. Esta festa é dele e ele é a estrela.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate