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Blitz

Já podem desenterrar do armário as calças de cintura descaída: os Linkin Park voltaram e qual é o mal?

A vocalista Emily Armstrong e o baterista Colin Brittain são as novas caras da banda que mantém Mike Shinoda, Brad Delson, Dave Farrell e Joe Hahn
A vocalista Emily Armstrong e o baterista Colin Brittain são as novas caras da banda que mantém Mike Shinoda, Brad Delson, Dave Farrell e Joe Hahn
James Minchin III
Não podia ser mais Linkin Park: Chester Bennington era o ás, mas Mike Shinoda é o dono do jogo e só precisava de um trunfo como Emily Armstrong para resgatar o ‘nu metal’. “From Zero”, o novo álbum, gerou controvérsia assim que foi anunciado: para muitos, não faz sentido continuar sem Chester; outros sugerem que o grupo deveria ter mudado de nome. Mas seria publicidade enganosa chamar outra coisa a uma banda que regressou às origens e concebeu o disco que mais respeita o seu legado musical. É lançado esta sexta-feira e a BLITZ desvela o que esperar da versão 2.0 desta teoria híbrida

Houve um tempo na história musical moderna em que amantes de diferentes géneros se agrupavam em tribos. Houve um tempo em que as rivalidades entre esses grupos geravam ódios de estimação. A comunicação parecia impossível. O rock não dialogava com o rap e o metal vivia fechado num covil ultraconservador. Até que, no início do milénio, tudo mudou com o surgimento do nu metal. Bandas como Korn, Limp Bizkit, Deftones, Slipknot ou Papa Roach rapidamente conquistaram a geração millennial. A fórmula era simples: uma fusão que juntava samples e scratches de DJs com riffs pesados de guitarras, rimas de rap e refrões gritados que expurgavam a raiva e a rebeldia de qualquer adolescente. Dentro deste movimento, Linkin Park foi o grupo que maior sucesso comercial alcançou, conquistando um lugar de destaque logo com “Hybrid Theory”, disco de estreia que deu a conhecer hinos como “In the End”, “One Step Closer”, “Crawling” ou “Papercut”.

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