Já podem desenterrar do armário as calças de cintura descaída: os Linkin Park voltaram e qual é o mal?

Jornalista
Houve um tempo na história musical moderna em que amantes de diferentes géneros se agrupavam em tribos. Houve um tempo em que as rivalidades entre esses grupos geravam ódios de estimação. A comunicação parecia impossível. O rock não dialogava com o rap e o metal vivia fechado num covil ultraconservador. Até que, no início do milénio, tudo mudou com o surgimento do nu metal. Bandas como Korn, Limp Bizkit, Deftones, Slipknot ou Papa Roach rapidamente conquistaram a geração millennial. A fórmula era simples: uma fusão que juntava samples e scratches de DJs com riffs pesados de guitarras, rimas de rap e refrões gritados que expurgavam a raiva e a rebeldia de qualquer adolescente. Dentro deste movimento, Linkin Park foi o grupo que maior sucesso comercial alcançou, conquistando um lugar de destaque logo com “Hybrid Theory”, disco de estreia que deu a conhecer hinos como “In the End”, “One Step Closer”, “Crawling” ou “Papercut”.
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