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Fontaines D.C. esta sexta-feira no Campo Pequeno: há mais uma banda de irlandeses a querer ser a melhor do mundo

Nascidos numa alcofa de pós-punk, os Fontaines D.C. tornaram-se menos ‘sóbrios’ no mais colorido “Romance”
Nascidos numa alcofa de pós-punk, os Fontaines D.C. tornaram-se menos ‘sóbrios’ no mais colorido “Romance”
Theo Cottle

Os Fontaines D.C. regressam esta sexta-feira a Portugal para o primeiro concerto em ‘nome próprio’ em Lisboa, dois meses depois de terem brilhado no festival de Paredes de Coura. Mas agora há todo um “Romance” a mostrar

Quem os viu na edição deste ano do festival de Paredes de Coura, entende: os Fontaines D.C. estão muito próximos de alcançar a glória reservada apenas às grandes bandas, às que têm algo a dizer, às que cantam sobre a sua própria identidade — a Irlanda onde nasceram e cresceram — conferindo-lhe uma certa aura universal, um pouco à semelhança daquilo que os seus mais famosos conterrâneos, os U2, fizeram com temas como ‘Sunday Bloody Sunday’. Claro que os Fontaines D.C. são adolescentes do pós-‘troubles’; a sua visão da Irlanda é a de um país em mudança, progressivamente abandonando as suas vestes teocratas (tal o tamanho do impacto social e político do catolicismo), mas onde aos jovens não é dada a possibilidade de se desenvolverem economicamente, terem um emprego estável, comprarem uma casa.

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