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“Uma vez ganhei um prémio, bebi uma garrafa de vodca e nem fui à cerimónia. A má fama já não sai”: Manuel João Vieira no Posto Emissor

Manuel João Vieira
Manuel João Vieira
Rita Carmo

“Tenho uma marginalidade que não descola e uma forma um bocado infantil de olhar para o mundo. Sempre tive um lado de autossabotagem”: no Posto Emissor, Manuel João Vieira, músico dos Ena Pá 2000 e Irmãos Catita que acaba de lançar o álbum a solo “O Tempo das Andorinhas: Canções de Dor de Corno”, reflete sobre a condição de ‘outsider’ que associa ao seu lugar tanto no campo musical como nas artes plásticas. Para ouvir no podcast da BLITZ

“Uma vez ganhei um prémio, bebi uma garrafa de vodca e nem fui à cerimónia. A má fama já não sai”: Manuel João Vieira no Posto Emissor

Rita Carmo

Fotojornalista

Líder incontestado dos Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, entre outros universos paralelos (Corações de Atum, Lello Perdido, Candidato Vieira…), Manuel João Vieira cumpre 40 anos de carreira com um novo disco. Dois anos depois de “Anatomia do Fado”, acaba de apresentar “O Tempo das Andorinhas: Canções de Dor de Corno”, álbum de composições originais.

Convidado da mais recente edição do podcast Posto Emissor, o músico e artista plástico vê habitualmente associada a si próprio “uma marginalidade que não descola”. “Tenho uma forma um bocado infantil de olhar para o mundo, e para as figuras que formam o jogo da arte contemporânea. Sempre tive um lado de autossabotagem. Uma vez ganhei um prémio de Desenho em Lyon, para artistas jovens, bebi uma garrafa de vodca com uns tipos que encontrei e nem sequer fui à cerimónia. A má fama que ganhei socialmente é muito grande e já não sai”, considera.

A apresentação ao vivo de “O Tempo das Andorinhas” teve lugar na passada sexta-feira, no Titanic Sur Mer, em Lisboa. Com os Ena Pá 2000, Manuel João Vieira atua no Capitólio, em Lisboa, no próximo dia 24.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: lguerra@blitz.impresa.pt

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