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"Facho é uma haste utilizada para iluminar. Existe outro tipo, igualmente inflamável mas péssimo a iluminar": o regresso dos Linda Martini

"Facho é uma haste utilizada para iluminar. Existe outro tipo, igualmente inflamável mas péssimo a iluminar": o regresso dos Linda Martini

Antecipando um novo álbum, previsto para janeiro de 2025, os Linda Martini lançam esta sexta-feira um EP de dois temas, disponível online e em vinil. Uma das canções, ‘Faz-se de Luz’, é “sobre quem se faz passar por luz e salvação quando na verdade é mentira e escuridão”

"Facho é uma haste utilizada para iluminar. Existe outro tipo, igualmente inflamável mas péssimo a iluminar": o regresso dos Linda Martini

Lia Pereira

Jornalista

Chama-se “Tudo e o seu Contrário” e é o novo EP dos Linda Martini, que antecipa o próximo álbum da banda, previsto para janeiro de 2025.

Disponível nas plataformas de streaming, o disco será também lançado em vinil, numa edição limitada de 50 unidades, numerado e assinado pela banda. O vinil estará disponível no final de outubro, mas já pode ser encomendado.

No lado A do sete polegadas está a canção ‘Faz-se de Luz’ e no lado B ‘A Cantiga É’.

Sobre as canções, escrevem os Linda Martini: “'Faz-se de Luz' é sobre quem se faz passar por luz e salvação quando na verdade é mentira e escuridão. Notem que não é um erro tipográfico quando na letra se lê ‘Facho de Luz’ em vez do referido título, foneticamente muito semelhante."

"Convém esclarecer, que “Facho” é uma haste com uma substância inflamável numa das extremidades, utilizada para iluminar. Existe ainda outro tipo de facho, bastante mais popular nos dias que correm e é sobre este último que a canção se debruça. É igualmente inflamável, mas péssimo a iluminar.”

“E já que lançamos uma canção de ‘interjeição’ (por respeito e pudor não queremos que a confundam com as do tempo da censura, em que os autores corriam o sério risco de se aleijar), no lado B contrapomos com ‘A Cantiga É’. Serenamos assim os ânimos (ou talvez não) com uma música forrada a espelhos onde nos perguntamos se as canções têm o poder de mudar o que quer que seja.”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LIPereira@blitz.impresa.pt

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