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Girl in Red foi um fenómeno à parte no Vodafone Paredes de Coura: sem medo de se divertir, com fome de conquistar o mundo

Girl in Red no Vodafone Paredes de Coura
Girl in Red no Vodafone Paredes de Coura
Rita Sousa Vieira

Marie Ulven Ringheim, norueguesa, 25 anos, estrela em ascensão. Não foi assim que Girl In Red se apresentou no palco maior do Vodafone Paredes de Coura naquele que foi o seu segundo concerto em Portugal, mas para quem se acotovelou para vê-la (e tocá-la) bem de perto nesta noite de sexta-feira, as apresentações já não são necessárias. Em dia encabeçado pelo punk rock desperto dos Idles, também houve desejo ‘queer’ e canções sobre amor entre mulheres: chama-se a isto viver em harmonia

Pirotecnia logo à primeira canção: Girl in Red vem com tudo. Num dos horários ‘nobres’ do festival minhoto, esta sexta-feira, a cantora e compositora norueguesa, que começou por mostrar timidamente a sua música no Soundcloud quando tinha apenas 16 anos, provou que se prepara para tomar de assalto lugares mais próximos do trono pop do que da realeza indie. Com canções sobre o sobressalto adolescente e o início da idade adulta, escritas a partir de uma perspectiva homossexual, o Vodafone Paredes de Coura ficou mais jovem, mais feminino e mais empoderado. A doutrina aqui não se prega, põe-se em prática.

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