Palco montado no sopé de uma colina verdejante, um riacho de água fresca correndo por detrás, onde nos dias em que o calor aperta o festivaleiro vai aproveitando os tempos mortos antes dos concertos. Uma zona de campismo cheia de histórias, uma vila que se anima como em nenhuma outra altura do ano. Tratam-se os funcionários dos restaurantes por tu, bebe-se café com quem aluga as suas casas por cinco ou seis dias a quem vem de fora. Sempre que chove, não há quem arrede pé. O festival de Paredes de Coura não é o mais concorrido em Portugal, mas é um daqueles onde o ‘espírito’ mais se sente. O cardápio é vasto na vertente ‘indie’. Aos desconhecidos acrescentam-se nomes já bastante queridos do público, talentos emergentes partilham quartel com alguns dos gigantes.
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