Que faz um homem depois de esgotar duas noites na Meo Arena de forma consecutiva? Descansa sobre os seus louros, coloca a música de lado e dedica-se ao ócio? Aproveita a vida que ainda será longa, cuida da família? Viaja pelo mundo, descobre outras culturas e descobre-se a si próprio? Não, Slow J não fez nada disso. Depois de duas noites triunfais, o músico fez-se à estrada, continua a apresentar o seu “Afro Fado” a quem o queira ouvir, valoriza a pátria-mãe com batidas e versos impregnados de uma vivência ímpar: aquela é a sua perspetiva de um Portugal que ama, de uma língua que ama. E substitui o ausente 21 Savage, que deveria ser, nesta noite de sexta-feira, o cabeça de cartaz do 28º Super Bock Super Rock.
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