17 anos após a primeira edição, o NOS Alive volta a contar com os Pearl Jam como principal chamariz. A inglesa Dua Lipa e os canadianos Arcade Fire são outros destaques do festival de Algés. Álvaro Covões, o seu organizador, fala numa “relação de confiança”
Ter oferta suficiente para que cada espectador possa estar “sempre a fazer qualquer coisa de que goste”: 17 anos depois da primeira edição, esta continua a ser a prioridade do NOS Alive, que a partir de quinta-feira regressa ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Quem assume esta intenção é Álvaro Covões, diretor do evento e da promotora Everything Is New, que, além do NOS Alive, organiza boa parte dos concertos de sala que, anualmente, passam por Portugal. Ao Expresso, o empresário de 61 anos, cujo trajeto nos espetáculos começou em meados da década de 90, mostrou-se entusiasmado com a nova edição do festival que criou em 2007. Em 2024, como nesse ano inaugural, os Pearl Jam são o grande chamariz, tendo concerto marcado para 13 de julho. Mal a banda de Eddie Vedder, uma das mais acarinhadas em Portugal, foi anunciada, a corrida aos bilhetes disparou, esgotando esse terceiro dia, no qual atuarão também The Breeders, Sum 41 e Blasted Mechanism, isto para falar apenas do palco NOS, o maior dos cinco que, durante três dias, receberão concertos, atuações de comédia e DJ sets. Este ano, a capacidade do NOS Alive cifra-se em 55 mil pessoas por dia e, segundo Álvaro Covões, os bilhetes para dia 12, com Dua Lipa como cabeça de cartaz, estão também perto de esgotar. Quanto à ‘jornada’ de dia 11, encabeçada por Smashing Pumpkins (que, curiosamente, também tocaram no primeiro Alive) e Arcade Fire, é a menos procurada, mas até ao arranque do evento, acredita o promotor, todos os bilhetes deverão ser vendidos. Qual é o segredo, afinal, de um festival com este grau de sucesso?
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