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Mdou Moctar, o rock sem tretas e com mensagem que veio do Níger: “A minha música é um grito de alerta”

A banda de Mdou Moctar (à dir.), em “Funeral for Justice”. O guitarrista atua no festival Vodafone Paredes de Coura a 16 de agosto
A banda de Mdou Moctar (à dir.), em “Funeral for Justice”. O guitarrista atua no festival Vodafone Paredes de Coura a 16 de agosto
Ebru Yildiz

Rock sem poses de Mdou Moctar, senhor de uma guitarra política. “A minha gente corre perigo”, diz ao Expresso o autor de “Funeral For Justice”, álbum lançado esta primavera. Em agosto, vamos vê-lo no festival Vodafone Paredes de Coura

A guitarra de Mahamadou Souleymane, o músico do Níger que o mundo começa a conhecer como Mdou Moctar, mata colonialistas. Tal como a de Woody Guthrie, em tempos, dizimava fascistas. O músico que se mostrou ao mundo para lá das fronteiras do seu país natal a partir de 2014, quando começou a lançar discos com selo da Sahel Sounds — a editora fundada em Portland, nos Estados Unidos, por Christopher Kirkley — publicou agora o seu segundo trabalho na independente Matador, o álbum “Funeral for Justice”, sucessor do universalmente aclamado “Afrique Victime” (2021). Para Mdou Moctar, a luta continua: “Não é hora para silêncio”, declarou ao Expresso numa conversa em que também participou Mikey Coulton, baixista da banda, produtor, tradutor e braço direito do músico de Mdou. “A minha música é um grito de alerta. A minha gente corre perigo”, justifica.

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