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Entrevista a Capitão Fausto: “‘Nuvem Negra” é a despedida do Francisco da banda, o ‘luto’ a tornar-se canção e como continuamos amigos”

Capitão Fausto
Capitão Fausto
Rita Carmo

Cinco anos após “A Invenção do Dia Claro”, os Capitão Fausto regressam aos discos com o quinto álbum. “Subida Infinita” é o último disco do grupo com o teclista Francisco Ferreira, que entretanto deixou a banda, e o primeiro “que resulta de uma rotina de trabalho mais assertiva”, explicam Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra e o produtor Diogo Rodrigues à BLITZ. Um Sísifo que conseguiu chegar ao topo

A “Subida Infinita” dos Capitão Fausto faz-se de pés muito assentes no chão e, na verdade, não chega a entrar em órbita. Bem menos de 10 mil anos depois da sua estreia, este agora quarteto teve, recentemente, uma mini-temporada na Culturgest, tocando o material do seu novo álbum mas também assumindo o passado, ainda que com novas roupagens, agora que o teclista Francisco Ferreira saiu do grupo.

As apresentações de “Subida Infinita” têm decorrido em auditórios, para gente sentada. Tomás Wallenstein refere-se a esta fase como “música de câmara”, o que não deixa de encaixar com as tangentes à chamber pop que sempre estiveram presentes na sua música. Até ao fim do mês estarão na Casa da Música, no Porto (dias 16 e 17), no Centro Cultural e de Congressos, Caldas da Rainha (26), na Casa das Artes, Águeda (27).

Em conversa com a BLITZ no novo estúdio da Cuca Monga, uma vez mais no bairro de Alvalade (Lisboa) que os viu crescer, Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra e o produtor Diogo Rodrigues falam de processos de trabalho, dos desafios do novo álbum, do “luto” pela saída de Francisco Ferreira, e da opção de não irem ao Coliseu dos Recreios numa fase em que o trabalho de minúcia investido nas novas canções requer a atenção de um público confortavelmente instalado. O concerto para espaços ao ar livre perante audiências de pé virá mais adiante, quando o verão já for adiantado.

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