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Kurt Cobain morreu há 30 anos: tudo o que ele fez em Portugal e como se viveu por cá o fenómeno Nirvana

Kurt Cobain em 1991
Kurt Cobain em 1991
Getty Images

Há 30 anos, o rock perdia um símbolo: no auge da fama, Kurt Cobain abandonava o mundo e deixava órfã uma geração. Desde as primeiras menções na imprensa nacional, por altura de “Nevermind”, passando pela “sabotagem” de “In Utero”, o concerto e peripécias em Cascais e até como a televisão portuguesa comunicou a morte da voz de ‘Come As You Are’, recordamos como Portugal acompanhou o fenómeno Nirvana e o que Cobain, em 1994, fez por cá. A linha de um tempo espetacularmente curto mas inesquecível

Cascais, 6 de fevereiro de 1994. Perante um Dramático lotadíssimo, os Nirvana dão início à sua nova digressão europeia, que servirá para apresentar “In Utero”, álbum que teve a tarefa inglória de suceder ao clássico instantâneo “Nevermind". Em entrevista à BLITZ, publicada uma semana antes do concerto, o baterista Dave Grohl dá o mote: “Vocês estão cheios de sorte. Podes escrever isto: vai ser o melhor concerto das nossas vidas”.

Talvez não tenha sido o melhor concerto das vidas dos Nirvana - algo que as reportagens posteriores pareceram indicar - mas, para muitos entre os 4500 fãs que encheram o Pavilhão do Dramático de Cascais, foi efetivamente o concerto das suas vidas, a única oportunidade que tiveram para assistir de perto a uma banda que não se limitou a marcar a história dos anos 90, se não de toda a música, sobretudo da dita ‘alternativa’. Rui Miguel Abreu, no "Sete" de 3 de fevereiro de 1994, escrevia-o assim: “Todos os miúdos que perderam os Clash em Portugal têm agora uma oportunidade para se emendarem. Não a percam”.

Agora rebobinemos a cassete.

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