Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco são irmãs em musical sobre o 25 de Abril: “É preciso relembrar que a liberdade foi conquistada a pulso”

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Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco são irmãs em musical sobre o 25 de Abril: “É preciso relembrar que a liberdade foi conquistada a pulso”

Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco são protagonistas do musical “A Madrugada que Eu Esperava”, em cena no Teatro Maria Matos, em Lisboa, até finais de abril, e no Coliseu do Porto em maio. À SIC, falam da importância de celebrar a Revolução dos Cravos

Chama-se “A Madrugada que eu Esperava” e é um musical destinado a celebrar o 25 de Abril, revolução sobre a qual se assinalam, no próximo mês de abril, 50 anos. O espetáculo, composto e protagonizado por Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco, fica em cena no Teatro Maria Matos, em Lisboa, até 28 de abril, sendo apresentado no Coliseu do Porto a 30 e 31 de maio.

Em entrevista à SIC, Carolina Deslandes afirma ser importante que "a [sua] geração e a da Bárbara, as gerações abaixo e até as pessoas mais velhas, que estão cansadas e desesperadas, sejam relembradas que a liberdade nunca nos foi entregue, foi conquistada a pulso.”

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No espetáculo, que tem música de ambas as artistas, texto de Hugo Gonçalves e encenação de Ricardo Rocha, as cantoras-compositoras são também atrizes, desempenhando alternadamente, em noites diferentes, os papéis de Olívia, a protagonista da história, e da sua irmã. A ação passa-se em 1971 e centra-se nas personagens Olívia e Francisco, interpretado por Diogo Branco, que se conhecem e apaixonam num grupo de teatro amador que está a produzir uma versão musical de “Romeu e Julieta”.

“Olívia tem ideais políticos fortes que se refletem na sua oposição ativa à ditadura. Francisco é um rapaz introvertido, sonha ser ator de comédia – acredita que o riso é a mais eficaz arma de subversão – e vai aos ensaios às escondidas, porque o pai não aprova as suas aspirações artísticas. Procurada pela PIDE, por vender livros proibidos pela censura, Olívia refugia-se em Paris para escapar à prisão, alheia ao facto de que Francisco foi destacado para a guerra. Em França, Olívia canta num bar. Em África Francisco tenta sobreviver. Encontram-se anos mais tarde, no dia da revolução de 25 de Abril [de 1974]”, lê-se no comunicado.

“A Madrugada que Eu Esperava” – verso extraído de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen – tem bilhetes à venda entre os 20 e os 25 euros para Lisboa, e os 15 e os 35 euros para o Porto.

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