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A queda estrondosa de Kanye West. O pior de tudo? Isto ainda não acabou

Kanye West em 2004 (à esq.) e em 2024 (à dir.)
Kanye West em 2004 (à esq.) e em 2024 (à dir.)
Getty Images

Tudo se desmoronou. O casamento estelar, os contratos bilionários, a credibilidade, a música. Em “Vultures 1”, o álbum que Kanye West lançou a meias com Ty Dolla $ign, encontramos os restos retorcidos do homem que em tempos declarou “George Bush doesn’t care about black people”, mas que entretanto achou boa ideia usar uma t-shirt com a inscrição “white lives matter” e propagar um antissemitismo boçal. O rapper que há exatamente vinte anos reclamou a atenção do mundo deixa agora atrás de si um rasto de destruição. E não é bonito de se ver

Grandes multidões são atraídas por grandes eventos – artísticos, políticos, desportivos. Ou então por grandes desastres. Os números nas tabelas de streaming afastam quaisquer dúvidas sobre a capacidade de “Vultures 1” atrair grandes multidões. Resta perceber se o álbum colaborativo de Kanye “Ye” West e Ty Dolla $ign – parceria identificada como ¥$ – deve ser encarado como um triunfo artístico ou um desastre de proporções épicas.

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