Exclusivo

Blitz

Green Day, do niilismo adolescente ao fim do sonho americano: “Saviors” não é um álbum, é um manifesto de resistência

Green Day
Green Day

Há 30 anos, musicaram adolescências descrentes em “Dookie”, há 20 atiraram-se à goela da América de George W. Bush com “American Idiot”, agora, os Green Day voltam a defender a sua veia punk num lugar orgulhosamente “mainstream”. Respondemos à pergunta que se impõe sobre o novo “Saviors”: que disco é este, afinal?

Nunca uma banda punk conseguiu atravessar a estrada para o lado do sucesso comercial como os Green Day. E nunca nenhuma conseguiu fazê-lo, de forma sustentada, ao longo de três décadas. Factos são factos, independentemente de sabermos que aquilo que a banda liderada por Billie Joe Armstrong produz hoje é radicalmente diferente (será?) da música que criaram no início da década de 1990. “Saviors”, o novo álbum, 14º de uma discografia com altos e baixos, chega esta sexta-feira, 30 anos depois de “Dookie” atirar o trio para o “mainstream” com canções de niilismo adolescente – ‘When I Come Around’ e ‘Basket Case’ tornaram-se omnipresentes em 1994 e 1995 – e 20 após um conceptual “American Idiot”, mergulhado na América de George W. Bush e no “engodo” da Guerra do Iraque, reavivar a sua veia contestatária com grande êxito.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MRVieira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate