
Na reta final de 2023, recordamos os melhores álbuns internacionais do ano para a equipa da BLITZ. Em primeiro lugar está “Javelin”, no qual Sufjan Stevens canta as suas catástrofes
Na reta final de 2023, recordamos os melhores álbuns internacionais do ano para a equipa da BLITZ. Em primeiro lugar está “Javelin”, no qual Sufjan Stevens canta as suas catástrofes
Jornalista
Há muito que Sufjan Stevens se afirmou como um dos mais fascinantes escritores de canções e compositores da música independente norte-americana – vogando livremente entre intimismo folk, sumptuosidade orquestral e experimentação eletrónica –, mas, nos últimos anos, tem-se tornado também um dos seus artistas mais prolíficos. Apesar de nunca ter retomado o projeto de dedicar um álbum a cada um dos 50 estados do seu país, no qual estava inserido um incontornável “Illinois”, de 2005, a atividade musical intensificou-se desde que, há três anos, editou um desafiador “The Ascension”: no ano seguinte, saíram “A Beginner’s Mind”, disco colaborativo com Angelo De Augustine, e “Convocations”, registo ambiental criado depois da morte do pai e conceptualizado em torno dos cinco estágios do luto; em maio deste ano, chegou “Reflections”, parceria com o coreógrafo Justin Peck assinada ao lado dos pianistas Timo Andres e Conor Hanick.
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