Ozzy Osbourne sente que não tem mais de dez anos de vida pela frente.
O “Príncipe das Trevas”, de 74 anos, tem lutado contra vários problemas de saúde ao longo dos últimos anos, entre eles a doença de Parkinson e as complicações resultantes de uma queda que sofreu, em 2019.
“Contei à Sharon [Osbourne, sua esposa] que tinha fumado um charro e ela disse que aquilo me iria matar. E eu respondi: por quanto tempo mais queres que eu viva?”, contou, em entrevista à edição britânica da revista “Rolling Stone”.
“Na melhor das hipóteses, tenho mais dez anos de vida. Quando se é velho, o tempo passa depressa. Não tenho medo de morrer, mas não quero ter uma existência longa, dolorosa e miserável”.
O artista acredita ainda que deveria falecido bem antes de muitos dos seus contemporâneos. “Porque é que sou o último resistente?”, questionou. “Não entendo. Às vezes olho para o espelho e pergunto-me porque é que sobrevivi. Não me estou a vangloriar. Já deveria ter morrido umas mil vezes”.
Devido aos problemas de saúde, Ozzy foi forçado a cancelar aquela que seria a sua última digressão de sempre, mas não rejeita um regresso aos palcos. “Se puder voltar a atuar, é o que farei”, garantiu. “Chateia-me não ter podido dizer adeus ou obrigado. Se puder dar apenas alguns concertos… Quero estar bem o suficiente para dar um, em que diga, ‘obrigado pela minha vida’”.