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Há 30 anos, os Pearl Jam provavam que eram uma banda de verdade: a história completa de “Vs.”, um dos últimos grandes álbuns do grunge

Eddie Vedder, dos Pearl Jam, em 1993
Eddie Vedder, dos Pearl Jam, em 1993
Getty Images

Sem videoclips, entrevistas ou cedências de espécie alguma, o álbum com que a banda de Seattle sucedeu ao clássico “Ten” tornou-se num sério caso de sucesso e peça-chave na discografia dos Pearl Jam. “Vs.” faz agora 30 anos, e esta é a história de um álbum surgido num dos períodos mais férteis do rock dos anos 90, lançado poucos meses antes do fim ‘oficioso’ da era grunge, marcado pela morte do ‘vizinho’ Kurt Cobain. “Não quero ver a minha cara em todo o lado”, proclamava então Eddie Vedder

Há uma razão para ser tão comum na “escrítica” rock o uso da palavra “difícil” antes da expressão “segundo álbum”: costuma dizer-se que os artistas têm 20 anos para gravar o seu trabalho de estreia e só alguns meses para registar o segundo. E isso é (mais ou menos...) verdade no caso dos Pearl Jam, grupo de Seattle que conseguiu à primeira tentativa, com “Ten”, trabalho lançado no verão de 1991, o que a maior parte das bandas jamais alcança em carreiras inteiras – um retumbante sucesso global traduzido em 15 milhões vendidas.

O “mais ou menos” do parágrafo anterior refere-se ao facto de “Ten” não ter sido exactamente o primeiro “rodeo” dos músicos que formaram os Pearl Jam: Jeff Ament e Stone Gossard já tinham os Green River e os Mother Love Bone nos seus currículos – e ainda trabalhariam no projeto Temple of the Dog com Chris Cornell dos Soundgarden –, ao passo que Eddie Vedder labutou em várias bandas de San Diego, incluindo os funk-rockers Bad Radio, que embora nunca tenham chegado a gravar, alcançaram considerável notoriedade no circuito de clubes local.

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