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O rock and roll é uma coisa tão simples, não é, Rolling Stones? Aí está “Hackney Diamonds”, o excitante novo álbum

Rolling Stones
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Mark Seliger

Num álbum que não soa a despedida, Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood mostram-se dispostos a ‘rockar’ até que a voz e o corpo lhes doa. Os Rolling Stones de 2023 sabem que há muito habitam o mundo que eles mesmos ajudaram a criar. Em “Hackney Diamonds”, que é editado esta sexta-feira, o jeito está intacto: quem diria?

Quando Mick Jagger, do alto dos seus mais do que respeitáveis 80 anos, se entrega de corpo e alma a uma fervorosa canção de contornos gospel e proclama “No, I’m not, not going to Hell/ In some dusty motel/ And I’m not, not going down/ In the dirt” está a dizer ao mundo que não pretende baixar os braços, que esta ainda não é a sua hora. E, na verdade, ‘Sweet Sounds of Heaven’, o tema em que se incluem esses versos, é uma tocante prova de vida para os Rolling Stones que aí congregaram os préstimos de Stevie Wonder — que ajuda ao tom honky-tonk com o seu barrel piano — e de Lady Gaga, que assume o papel de solista do coro “evangélico” que naturalmente se escuta após o sermão do bom reverendo.

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