Blitz

The National de volta a Portugal para três grandes concertos: recorde aqui a longa história de amor da banda com o público português

The National de volta a Portugal para três grandes concertos: recorde aqui a longa história de amor da banda com o público português
Rita Carmo

Tocam no Porto esta quinta-feira e em Lisboa na sexta e no sábado, à ‘boleia’ dos dois álbuns que lançaram este ano. Recorde aqui a história de amor entre a banda de Matt Berninger e os fãs nacionais, desde a longínqua estreia em Paredes de Coura, em 2005. No Porto, darão o seu 19.º concerto em Portugal

The National de volta a Portugal para três grandes concertos: recorde aqui a longa história de amor da banda com o público português

Lia Pereira

Jornalista

The National de volta a Portugal para três grandes concertos: recorde aqui a longa história de amor da banda com o público português

Rita Carmo

Fotojornalista

Publicado originalmente na BLITZ de novembro de 2013 (com adaptações)

Ver fotos do concerto dos The National na sua primeira visita a Portugal, em 2005, é voltar atrás no tempo, a uma altura em que Matt Berninger, vocalista e letrista do grupo, parecia um rapaz novo e inexperiente. Longe dos fatos ‘de gala’, dos óculos graduados e dos primeiros cabelos grisalhos, o moço do Ohio causou uma impressão forte na reportagem da BLITZ. Escreveu-se assim, sobre o concerto dos norte-americanos no festival Paredes de Coura: “Os National fazem de Joy Division, de U2, de Tindersticks (sim, o vocalista tem o timbre de voz de Stuart Staples), de Jesus & Mary Chain. Mas há ali uma beleza e uma intensidade e uma verdade maior que os leva a fazer grandes, grandes canções. Berninger murmura, canta, grita, passa-se dos miolos e atira-se do bombo da bateria para o chão do palco”.

Em 2005, o álbum que os National traziam na lapela era nada mais nada menos que “Alligator”; lançado naquele ano, o terceiro longa-duração para Berninger, os gémeos Aaron e Bryce Dessner e os irmãos Bryan e Scott Devendorf é, até hoje, o favorito de boa parte da falange de fãs que a banda começava, então, a angariar. Nas páginas do Expresso, João Lisboa tirava a pinta à “turma” nascida em Cincinatti e transplantada para Brooklyn, Nova Iorque: “Só existe uma forma de absorver todas as referências e reverências disponíveis e não regurgitar apenas uma colagem de maneirismos e tiques alheios: possuir talento. Muito talento. Matt Berninger (e The National, enquanto coletivo) possuem-no em exuberante abundância, pelo que, se Joy Division, Go-Betweens, Cohen, R.E.M., Bunnymen, Tindersticks, Nick Cave ou Triffids (…) terão feito parte da sua dieta musical, todos os temas de “Alligator”só a eles pertencem e a mais ninguém”.

Ainda que a estreia dos rapazes em Portugal, num ano mágico para Paredes de Coura – por lá passaram Arcade Fire, Nick Cave e Foo Fighters – tenha passado despercebida a muitos, “Alligator” foi crescendo e é, até hoje, obrigatório nos alinhamentos ao vivo. É neste disco, que João Lisboa certeiramente descreveu como “a crónica de um “medium-sized American heart” de taquicardia em uníssono com o de Mark Eitzel [dos American Music Club]”, que vivem clássicos do grupo como ‘Mr. November’, ‘Abel’, ‘Secret Meeting’ ou ‘Daughters of the Soho Riots’.

Ser fã e ter perdido o concerto minhoto não era, porém, razão para alarme: ei-los de regresso a Portugal, dois anos depois, já com “Boxer“, o álbum que lhes trouxe a aclamação. O cenário não era o mais provável: o palco secundário do festival Sudoeste, no seu último dia de festividades, às duas da manhã. Pouco antes de subirem ao palco, a BLITZ falou com um muito disponível Matt Berninger, encantando com a crescente popularidade da banda. “Foi muito excitante saber que, desta vez, ia haver pessoas que queriam ouvir o disco mal saísse!”, confessou, referindo-se à relativa obscuridade em que o quinteto viveu até “Alligator”. Daqueles que os criticavam por terem deixado de ser um segredo bem estimado, Berninger ria-se: “Nós queremos ser populares! Queremos que o máximo possível de pessoas ouça estas canções”, admitia, reforçando porém a importância da ligação emocional à sua música: “A ideia de, um dia, pessoas de todo o mundo estarem a ouvir as canções que tu fizeste, nos seus auscultadores, é o melhor sentimento que pode haver”.

Fotografados antes do concerto no MEO Sudoeste, em 2007, sem o baterista Bryan Devendorf
Rita Carmo

Do concerto que os National deram das duas da manhã em diante reza a história, mas de forma ambígua: se houve quem delirasse com o ambiente intimista da tenda secundária do Sudoeste, com os acólitos a recitarem cada letra como se de uma oração se tratasse, muitos repararam que Matt Berninger estava longe da sobriedade desejável para se juntar aos fãs nessas mesmas letras. Três anos mais tarde, Aaron Dessner, que compõe boa parte da música da banda, explicava à BLITZ: “Foi uma situação muito estranha, porque geralmente não tocamos às duas ou três da manhã. Fizemos uma viagem de duas horas desde Lisboa, onde apanhámos trânsito e estávamos todos muito cansados. E o Matt normalmente não faz isto, mas estava muito bêbado”, contou o guitarrista. “Lembro-me vivamente que ele se esqueceu da letra da canção ‘Daughters of The Soho Riot’ na parte do ‘Soho Riot’, que é basicamente sobre tudo o que fala a canção”.

Às duas da manhã, no Sudoeste em 2017
Rita Carmo

Não faltariam oportunidades para a banda se redimir, inclusivamente no Sudoeste, onde regressariam por duas vezes: em 2009, ano em que Matt Berninger disse ter feito “figura de urso” na estreia alentejana (“Mas desta vez vim de fato!”), e em 2011, já com o quinto álbum, “High Violet”. A terceira paragem dos National em Portugal, contudo, aconteceu ainda durante a digressão de Boxer. A 11 de maio de 2008, os homens de ‘Apartment Story’ deram um concerto pouco menos de mágico na Aula Magna, em Lisboa. Reflexo da grande expectativa em redor da banda, nessa altura, uma vez que nem todos os admiradores tinham podido vê-los no Sudoeste ou em Paredes de Coura, os bilhetes esgotaram numa semana e a atividade “candongueira”, em vésperas do concerto, era frenética. Perante o ar cerimonioso da sala, Matt Berninger brincou: “Parece que estou na ONU. Sinto-me o Colin Powell!”. “Se fosses o Colin Powell, punha-te daqui para fora!”, ripostou o violinista Padma Newsome, que à época ainda acompanhava os National em digressão. A BLITZ assistiu a tudo de bem perto e registou: “Dir-se-á que qualquer banda bebe do seu público, e vice-versa, mas quando falamos de uma banda profundamente emocional – e algo volátil – como os National, e de uma plateia sedenta de interatividade como a portuguesa, esta dinâmica torna-se mais central ao espetáculo”.

Na Aula Magna, em Lisboa, em 2008
Rita Carmo

Foi assim motivados pela excitação da plateia que os norte-americanos deram um dos mais memoráveis concertos que passaram por aquela sala alfacinha – o espetáculo foi filmado em palco pelo patrocinador do evento e pode ser visto, na íntegra, no YouTube. De um alinhamento de 18 canções, que começou por “Brainy”, um dos singles de Boxer, e acabou com a inevitável “About Today” (uma preciosidade do EP “Cherry Tree”), passando pela escalada das doutorais, por parte de Berninger, em ‘Mr. November’, alguns fãs guardaram tão boas memórias que não quiseram repetir a “dose” (dois meses mais tarde, a banda estaria de volta para concertos no então Optimus Alive e em Guimarães).

Momentos antes da histórica noite na Aula Magna, a BLITZ encontrou Matt Berninger nos bastidores e falou com o cantor sobre a nova subida de escalão do grupo que, anos antes, dormia no chão de casas de amigos, quando em digressão. “Outro dia a minha mãe ia na rua e passou por uma loja da GAP, onde estava a tocar uma canção nossa!”, contou-nos, espantado. “Foi aí que ela percebeu que estávamos a chegar a algum lado. E uma tia minha também me disse que ouviu uma canção nossa na casa de banho de uma estação de serviço, algures no meio da América."

Promovendo "Boxer", álbum de 2007, na Aula Magna, em maio de 2008
Rita Carmo

Em 2008, os National tinham acabado de lançar “A Skin, A Night”, DVD realizado pelo francês Vicent Moon, com o “Virginia EP“ a acompanhar, e naquele filme revelavam que só então tinham acabado de pagar “Sad Songs For Dirty Lovers“, o seu segundo álbum. Talvez por isso, a modéstia ainda morava em Berninger, que apontava Bruce Springsteen, R.E.M. e Nick Cave como grandes heróis e salientava o facto de nunca ter tido aulas de canto. “Sou autodidata, o que significa que vou inventando à medida que canto, na esperança que não soe mal”, ilustrou, entre risos. “Mas nunca me preocupei muito com isso, porque os meus cantores favoritos nunca foram os grandes cantores. O Leonard Cohen não é um grande cantor. Quer dizer, é um cantor espetacular! Não é o Pavarotti, mas é honesto. É um gajo, a tentar cantar sobre coisas. Muitas das minhas pessoas favoritas não são propriamente dotadas tecnicamente, mas têm confiança e não querem saber”.

No então Optimus Alive, em Algés, em julho de 2008

Em julho do mesmo ano, os National deram mais dois concertos em Portugal: primeiro, no Optimus Alive, festival em que tocaram ainda de dia, com uma míni-secção de sopros, e no qual responderam à carta de “Mr. Rodrigues”, um fã que, com uma pequena ajuda da BLITZ entrou em contacto com a banda, e em Guimarães, no Festival Manta, numa noite que a lua cheia ajudou a tornar ainda mais especial. “Vocês já estão a ganhar aos irlandeses!”, espantou-se Aaron Dessner, referindo-se a um dos públicos que mais acarinham os National, além dos croatas e, naturalmente, dos portugueses.

No ano seguinte, numa altura em que testavam já alguns temas do álbum que preparavam, como ‘England’ e ‘Vanderlyle Crybaby Geeks’, os autores de ‘Fake Empire’ regressaram ao Sudoeste, para o concerto da redenção. Não tiveram à sua espera uma multidão enfeitiçada, como em 2007, mas a amizade com o público português estava cimentada: mal entraram em palco, entregaram ao “Mr. Rodrigues” uma pintura a óleo da autoria do baterista Bryan Devendorf e dedicaram ao “fã Nuno” uma canção do seu segundo álbum, ‘Available’. Dois anos mais tarde, novamente no Sudoeste, Matt Berninger reconhecia ter alguma dificuldade em cantar esse tema. “Grito muito nessa canção, e é das mais amargas que já escrevemos. Às vezes é difícil de cantar se não estiver naquele estado de espírito. Estou ali, todo contente, e tenho de parecer torturado”.

No Super Bock Super Rock, no Meco, no "ano do Prince" , ou seja, 2010

Mesmo que os festivais nunca tenham sido o habitat natural dos National, a passagem pelo Super Bock Super Rock, já no Meco, na data a que convencionou chamar-se “Ano do Prince”, ou seja, em 2010, terá sido uma das suas atuações mais seguras em eventos do género. Mostrando-se grato pela forma como os portugueses “abraçaram” a banda desde o começo da sua carreira, Berninger chamou “medonhos” aos aviões que, durante o concerto dos Spoon, fizeram malabarismos por cima das cabeças de todos, e convenceu na apresentação dos temas de “High Violet”, como ‘Bloodbuzz Ohio’ ou ‘Afraid of Everyone’. “Foi o concerto mais bonito da minha vida”, ouviu a BLITZ a um adolescente, depois do adeus.

Menos poética foi a passagem pelo Sudoeste, em 2011, naquela que foi a última passagem do grupo por cá até ao momento; na mesma noite que os Swedish House Mafia, os National tiveram de lutar contra a impaciência dos fãs do projeto de house music e chegaram a comentar que o aplauso para encore foi “o mais fraco de sempre”. Nos momentos polaroid, recordamos o regresso ao primeiro álbum, com ‘Son’, ou a interpretação de ‘Terrible Love’ com acessórios “pescados” no público: dois balões, um violeta e o outro branco, onde alguém escrevera “High Violet” e “It takes an ocean not to break”. Nos bastidores, a BLITZ falou com Matt Berninger sobre a sua colaboração com a soul sister Sharon Jones (“Decidi cantar de forma mansinha, como costumo cantar, e ela chega ali com aquela voz dela e eu quase que era projetado para fora do estúdio”, contou), e do “medo” de conhecer Nick Cave. Na altura, Berninger tinha dado voz a uma remistura do tema ‘Evil’, dos Grinderman, mas evitava cruzar-se com o bardo australiano. “Ele é provavelmente um dos meus três músicos favoritos de sempre. Mas tenho evitado conhecê-lo”, dizia. “Na minha cabeça, ele é tão fixe que, na vida real, nunca poderá corresponder a essa expectativa”.

Recuemos, por fim, uns meses até maio de 2011, mês em que os National deram dois concertos longe do caos festivaleiro. O primeiro aconteceu no Porto e marcou a estreia da banda na Invicta. À tarde, os cinco do Ohio subiram ao palco do Coliseu vazio e gravaram, para o site Bodyspace, um vídeo de “Santa Clara”, tema do “Virginia EP”, visto até hoje, no YouTube, por mais de 33 mil pessoas. À noite, apostaram forte no fator surpresa, incluindo no alinhamento ‘Driver, Surprise Me’, faixa da edição especial de Alligator, e ‘Santa Clara’, que dedicaram a uma jovem que, há pouco tempo, se suicidara no Porto.

No dia seguinte, um calor insuportável recebeu a banda em Lisboa, mais precisamente no Campo Pequeno, para um concerto irrepreensível e, no nosso entender, uma das mais felizes passagens do grupo por Portugal, a par da noite mágica da Aula Magna e da subida aos Jardins do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Mudando ligeiramente o alinhamento, os National perderam o medo de tocar uma canção de “Alligator”, há muito pedida pelos fãs portugueses – “Esta é para vocês, Portugal. Cuidado com aquilo que pedem”, apresentou Berninger, antes de, para espanto dos seguidores, se lançar a ‘Friend of Mine’, tema que sempre evitou cantar ao vivo, por temer não alcançar o tom desejado. ‘Vanderlyle Crybaby Geeks’, na versão a capella estreada pouco antes num teatro de Nashville, encerrou um serão para nunca mais esquecer. Nesse verão, Matt Berninger confessou que a ideia de tocar esse tema de “High Violet” sem amplificação partira do guitarrista Bryce Dessner. “Ele achou que devíamos tentar fazer isso uma vez e eu achei que era péssima ideia, mas aceitei!”, partilhou, entre risos. “Nem acho que tenha corrido assim tão bem, mas percebemos que havia ali algo de estranho e divertido, ao mesmo tempo”.

Dois anos depois dos brilharetes a solo e da estranha noite no Sudoeste, os National regressaram a Portugal em novembro, para o maior concerto de sempre no nosso país. “Trouble Will Find Me”, o álbum de 2013, serviu de pretexto à estreia na Meo Arena, onde regressam em 2016, ‘a bordo’ do Super Bock Super Rock. Horas antes de pisar o palco do pavilhão anteriormente conhecido como Atlântico, Matt Berninger animou os fãs com a sua presença numa sessão de perguntas e respostas com os fãs, no ISEG, em Lisboa; em causa estava a projeção do filme “Mistaken For Strangers”, o castiço documentário realizado pelo seu irmão mais novo, o autoproclamado loser Tom, que acompanhou a banda na estrada até ser despedido por não ser capaz de cumprir as tarefas mais elementares. Mais do que um filme rock, “Mistaken For Strangers” é uma ode à amizade e ao amor fraternal, brotando timidamente das mais improváveis circunstâncias, e levou Matt Berninger ao auditório daquela faculdade, para um encontro que nos pareceu mais caloroso do que o concerto na Meo Arena. Mesmo assim, no final de um serão que começou com ‘Don’t Swallow the Cap’ e terminou com ‘Vanderlyle Crybaby Geeks’, ainda houve lugar para a habitual trocal de galhardetes; sobre o encore, escrevemos: “No regresso ao palco, e apesar de vagamente irritado com o desaparecimento temporário de uma garrafa, Matt Berninger agradeceu não só à equipa que tem acompanhando a banda na estrada, ‘levantando-se sempre às seis da manhã nos últimos 30 dias’, como ao público português, ‘que quando ninguém nos ligava, já nos apoiava. Somos a banda mais sortuda do mundo’”.

No Primavera Sound, no Porto, em 2014

Menos de um ano depois, os rapazes voltavam ao país que tão bem os tem sabido acolher no papel de cabeças-de-cartaz do NOS Primavera Sound 2014. ‘This Is The Last Time’, uma das mais delicadas canções de “Trouble Will Find Me”, serviu até para musicar o anúncio do festival do Porto, onde se apresentaram na mesma noite que St. Vincent; Annie Clark juntou-se-lhes, de resto, no palco maior do Parque da Cidade para cantar ‘Sorrow’. À época, escrevemos que, por comparação ao concerto na Meo Arena, os norte-americanos estiveram, naquela noite, mais “empenhados, presentes, vibrantes”, e que o público os acompanhou nesse calor de início de junho, quer na “liturgia do quotidiano de ‘Fake Empire’” quer na esperada descida de Mr. Berninger às grades. “Desastrado, charmoso e aparentemente divertido, andou pelo meio do público, causando o caos nas primeiras filas e levando um festivaleiro a exclamar, espantado: ‘Uma animação incrível!’”.

Desde então, haveria mais cinco visitas dos National a Portugal: em 2016, para um concerto na Meo Arena, "à boleia" do Super Bock Super Rock; em novembro de 2017, numa noite histórica no Coliseu de Lisboa; em 2018, no NOS Alive, partilhando palco com Queens of the Stone Age; a Paredes de Coura, em 2019; ao Campo Pequeno, no final do mesmo ano, e à edição de 2022 do Rock in Rio.

Sobre este concerto no Parque da Bela Vista, escrevemos: "21 anos depois do primeiro álbum, os The National são, ainda, uma banda introvertida e umbilical, no mais poético dos sentidos, mas aprenderam a viver fora da sua pele — para sorte de todos nós.

No Rock in Rio, em 2022


O reencontro com a turma de Cincinnati está marcado para o “fim de semana prolongado” do feriado 5 de outubro. Na quinta-feira, tocam no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, e na sexta e no sábado regressam ao Campo Pequeno, em Lisboa. Consigo trazem os dois álbuns lançados este ano - “First Two Pages of Frankenstein” e “Laugh Track”, à sua espera terão certamente uma plateia tão carinhosa como sempre.

No Coliseu de Lisboa, em outubro de 2017
Rita Carmo

Publicado originalmente na BLITZ de novembro de 2013 (com adaptações)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LIPereira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate