Exclusivo

Blitz

Björk trouxe o seu caleidoscópio de emoções à Altice Arena: uma noite de flautas utópicas, redondos “obrrrigados” e mensagens ambientalistas

Björk na Altice Arena, em Lisboa
Björk na Altice Arena, em Lisboa
Santiago Felipe

Numa arena bem composta e com a melhor acústica de que há memória, Björk passeou-se, entre mensagens ambientais de Greta Thunberg e momentos de intimismo arrepiante, pelos capítulos mais recentes da sua discografia, protagonizando poucos, mas valorosos, recuos ao passado mais longínquo. E continuou a desenhar, em palco, um futuro no qual a música é o lugar onde a nossa existência é mais bonita

“Imaginem um futuro, existam nele”. Este pode, ou não, ser o lema que Björk escolheu para guiá-la nos caminhos inesperados da vida, só ela o saberá dizer, mas a islandesa sempre foi, desde que decidiu tomar as rédeas da sua expressão artística, uma espécie de farol que alumiou (continua e, certamente, continuará a alumiar) todos aqueles que idealizaram, ao longo das últimas décadas, um amanhã no qual a arte mais relevante nasce da comunhão entre os desígnios da natureza e as potencialidades da tecnologia. Esta noite, rodeada de novos e experientes admiradores, no palco de uma Altice Arena no pico das suas capacidades acústicas – é assombroso, o “som panorâmico” de que a artista nos falou, em entrevista exclusiva ao Expresso –, Björk (que não autorizou captação de imagens pela imprensa, tendo apenas sido disponibilizadas fotografias registadas pelo fotógrafo da digressão), mostrou como continua uns bons passos à frente de quem quer que seja neste maravilhoso universo pop.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MRVieira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate