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A ‘porrada’ de Aphex Twin no festival MEO Kalorama: como uma máquina avariada que ganhou vida própria

Aphex Twin no MEO Kalorama
Aphex Twin no MEO Kalorama
Rita Carmo

Um final de segundo dia de Kalorama capaz de acordar mortos: Richard D. James, há mais de 30 anos a saltar barreiras, testou os limites de um público heterogéneo que ficou, consoante os casos, exultante a dançar no abismo, confuso e até furioso. Num tremendamente poeirento Parque da Bela Vista, em Lisboa, o combate tecno travou-se com armas de destruição maciça

A ‘porrada’ de Aphex Twin no festival MEO Kalorama: como uma máquina avariada que ganhou vida própria

Rita Carmo

Fotojornalista

Ao fim da segunda noite, o solo do palco principal do festival MEO Kalorama tem a mesma centelha vintage de um Sudoeste 1997 Colheita Selecionada (já explicamos melhor), mas depois do amor e da compaixão de Florence Welch, um pouco de guerrilha só pode ser, sejamos marotos, saudável. Aí está, com um quarto de hora de atraso, o espetáculo de luz e som de Aphex Twin, há mais de 30 anos a dar cabo dos parâmetros segundo os quais nos habituámos a regulamentar o techno, a ‘dance music’ cerebral (ou inteligente), a eletrónica experimental e mais qualquer coisinha. Preparados para a porrada?

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