No mais recente episódio do podcast “Liberdade para Pensar”, o ano de 2009 esteve em revista, nomeadamente o impacto que teve a inesperada morte de Michael Jackson, a 25 de junho desse ano.
Os convidados de Cristina Figueiredo foram Nuno Braamcamp, da promotora Ritmos e Blues, responsável pela única vez em que o Rei da Pop atuou em Portugal, em 1992, e Miguel Cadete, diretor da BLITZ.
Recordando episódios que, enquanto organizador do concerto, testemunhou, Braamcamp conta: “Ele arranjava desculpas para coisas que não tinham desculpa, mas justificava-se sempre. Porque é que ele pediu um piano, um gravador, águas que não existiam cá e depois não utilizou nada? Porque é que ele me pediu para fechar o [Centro Comercial] Amoreiras, ficando só abertas as lojas de brinquedos? À meia-noite chamou-me ao quarto, estava lá com o sobrinho, mas já não lhe apetecia ir porque era meia-noite. Teve o cuidado de dizer que se devia alguma coisa a alguém, pagava”.
“Quando fui buscá-lo ao aeroporto de Figo Maduro, o segurança dele chamou-me e disse: ‘Nuno, pede à polícia para fazer barulho, o Michael gosta muito de barulho’. Fui falar com os polícias e fomos do aeroporto até ao hotel com as sirenes ligadas”, acrescenta, contando novo episódio da “excentricidade” do artista norte-americano, a quem elogia a capacidade de trabalho: “Ele ensaiava 10, 15, 20, 100 vezes.”
Ouça a resposta completa a partir dos 6 minutos e 9 segundos:
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