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Sinéad O’Connor pelas suas próprias palavras: “Mataram-me, mas não morri. Tentaram enterrar-me. Não perceberam que sou uma semente”

Sinéad O’Connor em 1987, ano em que editou o primeiro álbum, “The Lion and the Cobra”
Sinéad O’Connor em 1987, ano em que editou o primeiro álbum, “The Lion and the Cobra”
Getty Images

Desde a sua morte, não pararam as homenagens a Sinéad O’Connor, e também os lamentos e críticas pela forma como terá sido tratada em vida. Nas entrevistas mais marcantes, encontramos uma mulher de paixões, convicções e muita fé. A mãe, a quem a artista atribui a instabilidade mental que percorreu a sua vida, nunca é poupada: “Ela queria que eu tivesse sido rapaz.” A morte de um filho, Shane, em 2022, deixou-a “perdida”. O retrato de uma vida de luta

Sinéad O’Connor pelas suas próprias palavras: “Mataram-me, mas não morri. Tentaram enterrar-me. Não perceberam que sou uma semente”

Lia Pereira

Jornalista

Desde a notícia da morte de Sinéad O'Connor, no passado dia 26 de julho, têm sido recuperadas numerosas entrevistas que a cantora irlandesa deu ao longo dos anos, e nas quais se mostrava invariavelmente franca quanto aos problemas que a acometiam, da doença mental àquilo que a terá causado: os maus tratos infligidos pela mãe, na infância. As relações pouco pacíficas com a religião e com a indústria da música eram outros dos temas recorrentes das suas conversas com a imprensa, nas quais não mostrava, também, qualquer pejo em abordar a sua sexualidade.

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