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Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta): “Fechar o Centro Comercial STOP é como destruir o Coliseu ou o Mosteiro da Batalha”

Adolfo Luxúria Canibal
Adolfo Luxúria Canibal
Rui Duarte Silva

“O que foi feito pela Câmara do Porto foi uma machadada enorme na cultura da cidade e na cultura nacional. Parece que houve uma nova invasão francesa que não se limitou a pilhar o Mosteiro da Batalha: mandou-o mesmo ao chão”: Adolfo Luxúria Canibal, dos Mão Morta, para ouvir no podcast Posto Emissor

Convidado do Posto Emissor desta semana, Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta e do projeto Estilhaços, abordou o encerramento dos espaços do centro comercial STOP, no Porto, que eram usados por centenas de músicos da cidade.

“O que foi feito pela Câmara Municipal do Porto, com a desculpa da falta de licenças de utilização, foi uma machadada enorme na cultura da cidade e, face ao papel que o Porto tem na cultura nacional, na própria cultura nacional”, defende o músico de Braga.

“É importante ter consciência política de que foi como destruir o Coliseu ou o Mosteiro da Batalha. Parece que houve uma nova invasão francesa que não se limitou a pilhar o mosteiro, mas que o mandou mesmo ao chão.”

Pode ouvir a longa resposta de Adolfo Luxúria Canibal sobre a questão do STOP a partir dos 38m 28s.

Foi recentemente editado o novo disco do projeto Estilhaços. “Estilhaços de Escuridão” é o quarto trabalho de originais do projeto em que Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, assume o papel de declamador, sendo acompanhado por António Rafael ao piano, Henrique Fernandes no contrabaixo elétrico e Jorge Coelho na guitarra acústica.

Notícia corrigida a 21 de julho, às 9h55

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