A certa altura do segundo concerto de Rina Sawayama em Portugal no espaço de um ano - vimo-la no Primavera Sound, em junho de 2022 - , as bailarinas que acompanham a cantora britânica sacam de um ancestral artefacto: em tempos de smartphones e tecnologia de ponta, quem tem um jornal é rei ou, no caso, rainha. E a manchete que se lê nesta publicação criada para o espetáculo, o fictício “Mother Times”, é: “Rina Sawayama simply can't slay any less”, ou seja, algo como “a Rina Sawayama não consegue arrasar menos do que isto”. A mensagem é recebida em delírio por uma plateia que foi crescendo ao longo do concerto e que mostrou um carinho imenso pela artista de origem japonesa - nasceu na cidade de Nigata, em agosto de 1990 -, de cujo currículo constam dois álbuns: “Sawayama”, de 2020, e “Hold the Girl”, disco lançado no ano passado que dá origem à digressão que este sábado passou pelo NOS Alive.
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