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Carlão: “Só houve um álbum dos Da Weasel que gravei sob o efeito de drogas. Íamos gravar um disco, eu fazia uma desintoxicação”

Carlão
Carlão
Tiago Miranda

“Eu era o único da banda a consumir drogas duras. Tive muitas tentativas [de reabilitação] que correram mal, mas a dada altura estava com as defesas tão em baixo que a coisa acabou por se dar. A música salvou-me, no meio do caos”. À conversa com Bernardo Ferrão no podcast Geração 70, Carlos Nobre, o Pacman que virou Carlão, abre o ‘livro’ da sua vida, da juventude em Cacilhas aos grandes palcos com os Da Weasel. Oiça aqui

Carlão é o mais recente convidado do podcast Geração 70, conduzido por Bernardo Ferrão. O artista que durante quase 20 anos foi conhecido como Pacman, o nome pelo qual se deu a conhecer nos Da Weasel, no início dos anos 90, fala do bairro onde cresceu, em Cacilhas, de onde “saíram todo o tipo de pessoas”, desde membros do Governo a “bandidos e traficantes que acabaram presos”, e do percurso que o levou à música, nomeadamente aos grandes palcos que pisou com uma das bandas portuguesas de maior sucesso dos últimos trinta anos, entretanto reunida depois de longa paragem.

Questionado sobre os momentos mais sombrios da sua carreira, Carlão confessa: “Eu era o único da banda a consumir drogas duras (…) Tive muitas tentativas [de reabilitação] que correram mal e estava com as defesas tão em baixo, tão derrotado, que a coisa acabou por se dar.”

“Aquilo que fez com que não me espalhasse ao comprido foi a música. Só houve um álbum na carreira dos Da Weasel que eu gravei sob o efeito de drogas”, admite. “Íamos gravar um disco, eu fazia uma desintoxicação. (…) A música salvou-me, no meio daquele caos todo”.

Ouça aqui:

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