Till Lindemann, vocalista dos Rammstein, perdeu o contrato que o ligava à editora literária Kiepenheuer & Witsch, após ter sido acusado de crimes sexuais por duas mulheres.
Tudo começou quando uma fã dos Rammstein, Shelby Lynn, acusou a equipa de produção da banda alemã de a ter drogado numa festa que decorreu antes de um espetáculo na Lituânia, acrescentando que o vocalista a assediou sexualmente. Entretanto, a televisão pública alemã emitiu uma reportagem onde outra mulher acusa Lindemann de a ter drogado. “Colocou-se em cima dela, até que ela recuperou a consciência e ele perguntou-lhe se era para parar. ‘Mas eu nem sabia com o que era para parar’”, ouviu-se.
Em comunicado, a Kiepenheuer & Witsch colocou-se do lado das alegadas vítimas, acrescentando ter descoberto “um vídeo pornográfico onde Lindemann celebra a violência contra mulheres, destacando o livro ‘In Still Night’, que publicámos”.
“Isto traiu a nossa confiança e os valores que representamos enquanto editora. Defendemos piamente a liberdade da arte mas, do nosso ponto de vista, Lindemann excedeu-se na forma como se relaciona com as mulheres. Decidimos, assim, dar por terminada a nossa colaboração”.
Recorde-se que os Rammstein atuam no Estádio da Luz a 26 de junho.