Há dois anos e meio, ninguém o adivinharia. Falando a partir da Califórnia, por ocasião do lançamento do seu álbum a solo, “Serpentine Prison”, Matt Berninger referia-se à paralização geral a que o confinamento em consequência da emergência pandémica obrigara (“Toda a gente tem de repensar a forma como lida com a vida. Foi tudo virado de pernas para o ar. Não parou apenas a indústria musical, parou praticamente tudo. Tem sido uma situação dramática. Não é possível planear coisa nenhuma”), expelia fel sobre a tenebrosa era-Trump (“Custa a acreditar como uma nação se deixou dominar por um criminoso patético e transparentemente maligno e dói ver a aceitação de tal brutalidade. Teremos de reconstruir a América praticamente a partir de zero mas acredito que o ideal americano mantém a força suficiente para, optando por Biden e Kamala Harris, reinventar o país”), mas, quando lhe perguntei qual o critério para distinguir o que viria a ser uma canção dos National de outra para o seu reportório pessoal, respondeu: “Tenho escrito bastante. Estou sempre a escrever, nunca paro. Há muitos músicos e autores de canções amigos que me enviam esboços de ideias. Quando o Aaron, o Bryce, o Brian ou o Scott me enviam alguma coisa, será uma canção dos National”.
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