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Agitemos o passado com o jazz de Cécile McLorin Salvant

Cécile McLorin Salvant, uma exploradora do jazz
Cécile McLorin Salvant, uma exploradora do jazz
Karolis Kaminskas

Em “Mélusine”, Cécile McLorin Salvant exibe qualidades que tanto justificam o arrebatamento de experimentados frequentadores de templos como o Village Vanguard quanto o aplauso de plateias das mais conceituadas salas, como na sua recente passagem pelo nosso país

A carreira discográfica de Cécile McLorin Salvant estende-se por uma dúzia de anos, medida que nos domínios da pop é bem capaz de justificar alguma medalha de veterania, mas que se afigura mais modesta nos campos do jazz. Nascida em 1989 em Miami (EUA), parece estar conectada com a tradição e a ancestralidade da voz como instrumento: filha de pai haitiano e mãe francesa, começou por estudar piano aos 5 anos, antes de ingressar na Sociedade Coral de Miami, experiência que contribuiu para que, já jovem adulta, tenha estudado canto clássico e barroco no Conservatório Darius Milhaud, em França. Essa ampla bagagem está bem patente em “Mélusine”, a segunda edição que inscreve no catálogo da prestigiada Nonesuch, sucedendo assim a “Ghost Song”, álbum de 2022 que se destacou em várias listas de melhores discos do ano.

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