Os Faith No More lamentaram, nas suas redes sociais, a morte de Heklina, drag queen muito popular na zona de São Francisco, nos Estados Unidos, da qual a banda é, também, natural.
“Esta segunda-feira, perdemos um ícone da comunidade de São Francisco”, escreveram os Faith No More. “Heklina, que criou e durante tantos anos geriu um espetáculo de drag, faleceu. Era uma boa amiga e uma grande apoiante dos Faith No More. Ela e a sua equipa abriram o nosso concerto, quando voltámos a juntar-nos. Genial, hilariante e única, fará muita falta”, acrescentam, despedindo-se com “muito amor”.
De verdadeiro nome Stefan Grygelko, Heklina foi encontrada morta em Londres por uma sua companheira de profissão, Peaches Christ. Tinha 55 anos e estava em Inglaterra para apresentar o espetáculo “Mommie Queerest”, uma adaptação da biopic de Joan Crawford, “Mommie Dearest”. A causa da morte não é por enquanto conhecida.
Nascida em Minneapolis, nos Estados Unidos, Heklina passou algum tempo, nos anos 90, na Islândia, país do qual a sua mãe era natural. O seu nome artístico foi inspirado por um dos vulcões mais ativos daquele país. Ao voltar para a Califórnia, criou uma série de espetáculos semanais que receberam artistas bem conhecidos, como Lady Gaga.
“Quando me mudei para São Francisco, apaixonei-me pelo estilo punk de algumas drag queens. Nunca me sentei e disse: ‘quero ser uma drag queen e gerir um clube noturno’. Mas, quando aconteceu e começou a correr bem, pensei: ‘nasci para fazer isto’”, explicou a um jornal local. A sua morte foi lamentada por numerosos artistas e pelas equipas dos muitos teatros onde se apresentara.
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