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Roger Waters faz apelo a Joe Biden a partir da varanda do hotel em Lisboa

Roger Waters faz apelo a Joe Biden a partir da varanda do hotel em Lisboa

“Estou em Lisboa. Olhem para isto, tão bonito. Bem, mas não é por isto que estou a fazer este vídeo”: Roger Waters em ‘discurso’ político, a poucas horas do primeiro concerto na Altice Arena, dirigindo-se ao presidente dos Estados Unidos da América

Roger Waters publicou um vídeo no Instagram a poucas horas do primeiro concerto da digressão “This Is Not a Drill”, que tem lugar esta noite na Altice Arena, em Lisboa.

Gravando-se a si próprio a partir da varanda do hotel onde está alojado durante os dias que passa em Lisboa, o ex-Pink Floyd começou por mostrar a paisagem circundante, no centro de Lisboa ("Olhem para isto, tão bonito"), para rapidamente explicar o motivo da sua intervenção: pedir a Joe Biden, presidente dos EUA, a libertação do empresário colombiano Alex Saab, que Waters denomina de “diplomata da Venezuela”, devido à alegada ligação deste a Nicolás Maduro, presidente da República Bolivariana da Venezuela.

“Alex Saab, diplomata da Venezuela preso na Flórida: não estão a deixá-lo ver o seu próprio médico, não o deixam ver a mulher e os filhos, nada, porque estão a assassiná-lo. Leiam sobre isso”, afirma Waters, em tom grave, dirigindo-se ao presidente norte-americano.

“Toda a gente sabe que estás a assassinar o Alex Saab, o diplomata venezuelano. Ele está gravemente doente, precisa de cuidados médicos, por isso parem com isto. Libertem-no já”, acrescenta, fazendo também alusão a Julian Assange. “Deixem-no ir para casa. Que raio se passa contigo?”, termina.

Ver Instagram

Alex Saab Moran foi detido em Cabo Verde numa escala do seu avião privado. Foi extraditado para os Estados Unidos em junho de 2020, onde é acusado de branqueamento de capitais. Os Estados Unidos alegam que Saab usou uma rede de empresas de fachada e documentação falsa para lavar dinheiro em nome do governo venezuelano. A sua detenção é considerada ilegal pelo governo de Maduro e Saab alega que a sua prisão teve motivações políticas.

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