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B Fachada: “Para partilhar palco com Radiohead, os portugueses tocam às 15h. Mas na pandemia quem teve de tocar na Altice Arena foram eles”

B Fachada
B Fachada
Rita Carmo

“Num Super Bock Super Rock, dividi um contentor, os Gift e o Rodrigo Leão outro, e os Arcade Fire tinham nove, uma mesa de pingue-pongue que dizia ‘Só para os Arcade Fire’ e uma tenda com cozinheiros vietnamitas.” A lógica “paradoxal” da indústria da música segundo B Fachada, no Posto Emissor

No Posto Emissor desta semana, B Fachada falou sobre o seu percurso na música, comentando também alguns temas da atualidade, como o aumento do preço dos bilhetes de concertos e festivais em Portugal.

“Das poucas vezes que [atuei em] festivais, vi-me com pessoas que, no papel, vão fazer o mesmo trabalho que eu, mas vão ganhar 200 vezes mais”, aponta. “Lembro-me de um Super Bock Super Rock em que dividi um contentor. Os The Gift e o Rodrigo Leão tinham um contentor para os dois… e os Arcade Fire tinham nove contentores de camarins, uma mesa de pingue-pongue que dizia ‘Só para os Arcade Fire’ e uma tenda com cozinheiros vietnamitas.”

“Se querem partilhar palco com os Radiohead, as bandas portuguesas têm de tocar às três da tarde. Mas durante a pandemia, quem teve de ir tocar na Altice Arena foram elas”, lembra B Fachada.

Ouça a resposta completa pela 1 hora 16minutos e 35 segundos:

B Fachada atua no Musicbox, em Lisboa, a 24 e 25 de fevereiro; no Plano B, no Porto, a 3 e 4 de março; e no Salão Brazil, em Coimbra, a 23 de março.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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