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A Garota Não: “Crescer no bairro 2 de Abril retirou-me a inocência. Havia crianças que iam para a escola com fome”

A Garota Não
A Garota Não
Rita Carmo

“Aquele sítio traz-nos uma data de armas, mas tinha coisas muito feias. Eu ia sempre para a escola de pequeno-almoço tomado, mas havia crianças cuja única refeição era aquele leitinho da escola. Isso sempre me causou mágoa.” A Garota Não, para ouvir no Posto Emissor desta semana

Convidada do primeiro podcast da BLITZ em 2023, A Garota Não falou, no Posto Emissor, sobre “2 de Abril”, o seu segundo álbum, cujo título foi inspirado pelo nome do bairro de Setúbal onde Cátia Mazari Oliveira, a cantora-compositora por detrás deste projeto, passou a sua infância e juventude.

“Aquele sítio traz-nos uma data de armas. Mas a mim retirou-me a inocência da infância muito cedo. Aquele bairro tinha coisas muito feias”, diz. “Havia fome. [Quando era criança], eu ia sempre para a escola de pequeno-almoço tomado. Mas havia crianças que iam para [as aulas] cheios de fome, e a única refeição que tinham era aquele leitinho da escola. Isso sempre me causou mágoa.”

Ouça a resposta completa a partir dos 40m 58s.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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